A Academia de Teatro e Poesia de Grândola é uma associação sem fins lucrativos, foi constituída em finais de Agosto de 2010 e tem cerca de trinta e cinco elementos, sendo que muitos deles são autores de poesia popular alentejana.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
sábado, 26 de janeiro de 2013
SOU OPTIMISTA
Por natureza sou optimista
Acredito no amor à primeira vista
Tenho fé e tenho esperança
Por vezes sou surpreendido
Talvez por ser distraído
Ou por criar demasiada confiança.
Mas a vida é mesmo assim
Nem tudo no mundo é ruim
Lidando com lealdade
Esta a faceta de ser amigo
Só assim estou bem comigo
Acima de tudo com verdade.
Quando aparece alguma arrelia
Uso a calma como filosofia
Numa táctica a meu jeito
Desmontando o motivo
Alcanço o meu objectivo
Antídoto mais que perfeito.
Ouvir e estar calado
Mesmo sem estar interessado
E num momento de reflexão
Nessa onda não embarcar
Que isto de ir ao mar
Uns dias pescas-se outros não.
Esta vida são dois dias
Para quê tantas arrelias
Saber estar é saber viver
A amizade que temos para dar
Com todos a saber partilhar
É bom, meus amigos podem crer.
Autoria de Manuel Lopes
Acredito no amor à primeira vista
Tenho fé e tenho esperança
Por vezes sou surpreendido
Talvez por ser distraído
Ou por criar demasiada confiança.
Mas a vida é mesmo assim
Nem tudo no mundo é ruim
Lidando com lealdade
Esta a faceta de ser amigo
Só assim estou bem comigo
Acima de tudo com verdade.
Quando aparece alguma arrelia
Uso a calma como filosofia
Numa táctica a meu jeito
Desmontando o motivo
Alcanço o meu objectivo
Antídoto mais que perfeito.
Ouvir e estar calado
Mesmo sem estar interessado
E num momento de reflexão
Nessa onda não embarcar
Que isto de ir ao mar
Uns dias pescas-se outros não.
Esta vida são dois dias
Para quê tantas arrelias
Saber estar é saber viver
A amizade que temos para dar
Com todos a saber partilhar
É bom, meus amigos podem crer.
Autoria de Manuel Lopes
Os Zagorros de Grândola e Menina dos Olhos Negros
Os zagorros de Grândola,
Gente do campo e da serra,
Com os seus trajes típicos,
Animam nossa terra
A zagorra môça bonita
Humilde, roliça, é airosa,
Quando vinha à vila,
Toda ela se enfeitava
Para ficar mais formosa
Com seus trajes garridos
O xaile de foca, sapato de atanado no pé,
A cobrir sua cabeça,
Lindo lenço de cachané
A saia era rodada,
Com barrinhas a enfeitar,
A blusa preguiada
De rendinhas a dar a dar.
O avental era bordado
Apertado na cintura, cheio de laços e folhas,
No carmim das suas faces,
Brilhavam mais os seus olhos.
Os rapazes de jaqueta e chapéu,
Bota de elástico no pé,
Fatinho de saragoça, camisa branca de linho,
Trajar assim é que é.
Eram assim nossos zagorros,
Gente típica cá da terra,
Quando vinham à sua vila
Lá do campo, lá da serra.
MENINA DOS OLHOS NEGROS
Menina dos olhos negros
Negros da cor do carvão
Nunca vi olhos tão negros
De tão negros que eles são.
Menina dos olhos negros
Tu és a minha loucura,
Nunca vi olhos tão negros
Negros como a noite escura.
Menina dos olhos negros
O teu olhar me seduz
Negros são os teus cabelos
Como uma noite sem luz.
Menina dos olhos negros
Tu és uma formosura,
O teu corpo de gazela
Duma tão grande frescura.
Menina dos olhos negros
Nunca vi beleza assim!
Quando tu passas na rua
Cheiras a flor de jasmim.
Menina dos olhos negros
Tu és a minha paixão,
Esses teus olhos tão negros
Prenderam o meu coração.
Menina dos olhos negros,
Negros, negros de encantar!
Menina dos olhos negros,
Deixa-me que eu te quero amar.
Autoria de Erlinda Correia
Gente do campo e da serra,
Com os seus trajes típicos,
Animam nossa terra
A zagorra môça bonita
Humilde, roliça, é airosa,
Quando vinha à vila,
Toda ela se enfeitava
Para ficar mais formosa
Com seus trajes garridos
O xaile de foca, sapato de atanado no pé,
A cobrir sua cabeça,
Lindo lenço de cachané
A saia era rodada,
Com barrinhas a enfeitar,
A blusa preguiada
De rendinhas a dar a dar.
O avental era bordado
Apertado na cintura, cheio de laços e folhas,
No carmim das suas faces,
Brilhavam mais os seus olhos.
Os rapazes de jaqueta e chapéu,
Bota de elástico no pé,
Fatinho de saragoça, camisa branca de linho,
Trajar assim é que é.
Eram assim nossos zagorros,
Gente típica cá da terra,
Quando vinham à sua vila
Lá do campo, lá da serra.
MENINA DOS OLHOS NEGROS
Menina dos olhos negros
Negros da cor do carvão
Nunca vi olhos tão negros
De tão negros que eles são.
Menina dos olhos negros
Tu és a minha loucura,
Nunca vi olhos tão negros
Negros como a noite escura.
Menina dos olhos negros
O teu olhar me seduz
Negros são os teus cabelos
Como uma noite sem luz.
Menina dos olhos negros
Tu és uma formosura,
O teu corpo de gazela
Duma tão grande frescura.
Menina dos olhos negros
Nunca vi beleza assim!
Quando tu passas na rua
Cheiras a flor de jasmim.
Menina dos olhos negros
Tu és a minha paixão,
Esses teus olhos tão negros
Prenderam o meu coração.
Menina dos olhos negros,
Negros, negros de encantar!
Menina dos olhos negros,
Deixa-me que eu te quero amar.
Autoria de Erlinda Correia
O Tempo Que Temos ao Nosso Dispor e O Estado do País
O TEMPO QUE TEMOS AO NOSSO DISPOR
O tempo é precioso
Não se o deve esbanjar
Quanto mais tempo se perde
Mais tempo há-de faltar
O tempo passa depressa
O tempo que a gente tem
Segue sempre o seu caminho
Não espera por ninguém
Acompanha sempre o tempo
Não o deixes escapar
Para estares a tempo
Quando o tempo chegar
Não peças mais tempo ao tempo
Que o tempo não te vai dar
O tempo que já tiveste
E não soubeste aproveitar
Aproveita bem o tempo
O tempo que ainda te resta
Goza todos os momentos
E faz da vida, uma festa!
O Estado do País
Vejo com muita tristeza
O estado do meu país
Cada vez há mais pobreza
É o povo quem o diz.
O povo pouco se engana
Quase sempre tem razão
E como pode estar contente
Com tanta falta de pão.
Não é só falta de pão
É muito mais do que se pensa
A falta de pão trás a fome
A fome trás a doença.
Governantes desonestos
Corruptos e outros tais
A maioria vigaristas
Mentirosos são demais.
Num país arruinado
Com tanta gente nefasta
Não se pode estar calado
E é tempo de dizer Basta!
Poesias de autoria de Drº António Reis
O tempo é precioso
Não se o deve esbanjar
Quanto mais tempo se perde
Mais tempo há-de faltar
O tempo passa depressa
O tempo que a gente tem
Segue sempre o seu caminho
Não espera por ninguém
Acompanha sempre o tempo
Não o deixes escapar
Para estares a tempo
Quando o tempo chegar
Não peças mais tempo ao tempo
Que o tempo não te vai dar
O tempo que já tiveste
E não soubeste aproveitar
Aproveita bem o tempo
O tempo que ainda te resta
Goza todos os momentos
E faz da vida, uma festa!
O Estado do País
Vejo com muita tristeza
O estado do meu país
Cada vez há mais pobreza
É o povo quem o diz.
O povo pouco se engana
Quase sempre tem razão
E como pode estar contente
Com tanta falta de pão.
Não é só falta de pão
É muito mais do que se pensa
A falta de pão trás a fome
A fome trás a doença.
Governantes desonestos
Corruptos e outros tais
A maioria vigaristas
Mentirosos são demais.
Num país arruinado
Com tanta gente nefasta
Não se pode estar calado
E é tempo de dizer Basta!
Poesias de autoria de Drº António Reis
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